Muitas vezes, as pessoas se perguntam se um trouxa poderia criar uma poção mágica, se déssemos um livro de Poções e os ingredientes certos. Infelizmente, a resposta é não. Há sempre algum elemento diferencial para fazer uma poção.
Algumas poções podem imitar efeitos de feitiços ou encantamentos, mas algumas (por exemplo, a Poção Polissuco e a Felix Felicis) possuem efeitos impossíveis de se alcançar por meio de qualquer outra magia. De um modo geral, os bruxos e bruxas utilizam os métodos que lhes parecem ter mais facilidade para produzir os fins pretendidos.
O preparo de poções não é para impacientes, quando no fim seus efeitos são dificilmente desfeitos. Este ramo da magia carrega mística, e, portanto, status. Há também o estereotipo escuro daqueles que manipulam substâncias altamente perigosas. A ideia popular de que um especialista em Poções dentro da comunidade bruxa é de uma personalidade que apresenta severidade e autocontrole sobre tudo. Esta ideia está totalmente perfeita no que se fala em estereótipos. Snape é um bom exemplo para isso.
NOTA, POR J.K. ROWLING: Química foi meu assunto favorito, pelo menos na escola, fiz o que pude enquanto estudava. Naturalmente, quando estava tentando decidir qual assunto o arqui-inimigo de Harry, Severus Snape, deveria ensinar, tinha que ser algo do tipo. Tudo isso resultou na introdução que Snape deu no primeiro dia de aula de Harry: “Eu posso ensiná-lo a engarrafar a fama, fermentar a glória, até mesmo burlar a morte...”. Sempre gostei de criar Poções nos livros, pesquisar ingredientes para elas era ótimo. Muitos dos componentes que coloquei nos livros, existem, e tem tais propriedades. Dittany, por exemplo tem propriedades curativas (é um anti-inflamatório, embora eu não aconselharia testá-lo nos casos de estruncamento); um bezoar realmente é uma massa feita a partir do intestino de um animal, muitas vezes as pessoas acreditaram que a água em que o bezoar é colocado poderia ser bebida para casos de envenenamento.
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